Amor Bandido – Fodendo com o priminho – Parte 3

uninho para a nossa locomoção.

Minha tia durante esse tempo envelheceu
demais por causa da preocupação com o
filho, todos os sábados ela ia visitar meu
primo na cadeia e também sempre levava

o jumbo (são os itens que os presos podem
receber de seus familiares, como alimentos,
produtos de higiene pessoal, produtos de
limpeza, roupas, cigarros etc), as vezes

eu até levava ela de carro até a porta da
CDP de SBC, mas nunca entrava, porém

em 2018 meu primo foi transferido para

o Mato Grosso e isso impossibilitou da
minha tia ir visitar ele todas as semanas, e
nesse mesmo momento ela descobriu um
câncer no fígado, em questão de semanas
ela já estava muito debilitada, minha mãe
praticamente se mudou para sua casa

para poder cuidar da irmã. Quatro meses
depois da descoberta da doença, minha

tia me chamou falando que não aguentaria
muito tempo e me pediu para quando ela
não estivesse aqui que eu pudesse cuidar
do meu primo, ajudasse ele a reconstruir

a vida após sair daquele lugar, alguns dias
depois infelizmente ela acabou falecendo,
meu primo como estava muito longe não
conseguiu se despedir da mãe.

Como a morte da minha tia, minha mãe
quis voltar para o interior e cuidar dos meus
avós que ainda eram vivos, com isso acabei
devolvendo a casa que havíamos alugado e
consegui financiar um apartamento no bairro
jardins em Santo André.

Meu primo continuou preso e agora eu que
pagava para uma empresa entregar o Jumbo
dele, mas no final de 2019 o advogado do
caso entrou em contato comigo informando

que Dan voltaria a ser transferido para SP
porque já estava completando 1/3 da pena
e conseguiria a progressão do regime aberto
nos próximos meses.

Quando recebi a notícia fiquei muito feliz
porque aquilo era tudo o que a minha tia
mais desejava, mas lembrei que não poderia
deixar Dan voltar a morar em nosso antigo
bairro aonde eles tinham casa, aquele

lugar poderia exercer uma influência muito
negativa nele, eu tinha uma dívida com a
minha tia, precisava ajudar meu primo a se
reeger.

Quando finalmente chegou o dia dele
começar sua condicional, fui até a frente do
CDP para buscá-lo. Quando avistei aquele
cara moreno, agora mais encorpado, possuía
um corpo bem definido, usando uma calça
Jeans um pouco apertada, calçava um tênis
Adidas e barbinha por fazer, tremi na base.
Parece que voltei a ser aquele adolescente
indefeso que necessitava da atenção e
aprovação do primo.

Ele quando me viu na frente do portão

ao lado do meu carro, saiu correndo ao

meu encontro e me abraçou muito forte,
chorando falando que tudo o que mais
gostaria agora era que a sua mãe estivesse
ali vendo sua liberdade, emocionado
também disse que a melhor forma de honrar
a memória da sua mãe era tendo uma vida
correta daqui para frente e que ele poderia
contar comigo, que iria fazer o que fosse
necessário para ajudá-lo. Ele me abraçou
muito forte forçando meu corpo contra o
seu, naquele momento eu tinha que passar
segurança para ele, mas ao invés disso eu
que estava me sentido seguro naqueles

braços.
Entramos dentro do carro e olhei para ele

e percebi que os anos na prisão fizeram
muito bem a ele, porque conforme fomos
conversando achei seus gestos mais
comedidos e educados, ele havia perdido
seu traços de um jovem rapaz garanhão

e agora ele literalmente era um homem.
Durante o caminho ele apenas respondia o
que eu perguntava, aqueles anos na prisão
havia mudado muito meu primo.Notei
também que ele evitava olhar direto para os
meus olhos, e as poucas vezes que falava,
era olhando para baixo .

Assim que chegamos em casa. Mostrei

o seu novo quarto que havia preparado

para recebê-lo, onde a partir de hoje ele

iria dormir, para que ele ficasse a vontade,
pois aquela seria a sua casa a partir de
agora, ele olhava tudo e parecia que estava
anestesiado, como se não acreditasse

em tudo o que estava vivendo. Deixei Dan
sozinho e fui esquentar a lasanha que havia
deixado pré pronta, pois sabia que era um
prato que Dan adorava. Quando a lazanha
ficou pronta chamei Dan para comer,
quando ele saiu do quarto e sentiu o cheiro,
perguntou se era o que ele imaginava,
apenas consenti com a cabeça, ele me
agradeceu por tudo o que estava fazendo
por ele naquele momento que um dia iria me
retribuir, apenas ri e falei que iria me retribuir
sim com juros e correção monetária.
Sentamos-nos à mesa para comer e eu
comecei a puxar assunto de como foi esses
anos na cadeia, ele começou a me contar
tudo, desde o momento em que foi preso,
os horrores que passou na prisão. Ele me

disse que havia apanhado dos policias,
dos presos, as rebeliões e transferências
de unidades. Ele finalizou aquela conversa
me falando que nunca mais queria ir para o
lado do crime, que queria arranjar um bom
emprego para poder se sustentar e assim
honrar a memória da sua mãe.

Após o nosso almoço ele quis lavar a louça
enquanto eu fazia um brigadeiro para
comemos nisso comecei a analisar aquele
homem na beira do fogão. Eu começava a
imaginar a beleza daquele monumento de
homem na minha frente, sua pele morena,
seus braços fortes e com coxas de deixar
qualquer pessoa louca, o analisava lavando
a louça enquanto eu mexia o brigadeiro.
Dan estava tão simpático, a vida havia feito
ele aprender a perder aquele jeito marrento
de ser, ele também tinha uma beleza de
homem, sabe aqueles realmente que se
parece macho, ele era um destes, corpão,
ele não mais falava na gíria, ele tinha uma
forma bacana de se expressar. Enfim Dan
havia se transformado em um cara muito
legal, prestativo e trabalhador, ao longo dos
dias, percebi que era difícil de acreditar que
ele tinha feito as coisas que fez no passado.
Após comer nosso brigadeiro de colher,
Dan me perguntou se poderia tomar banho,
informei que já havia deixado um sabonete
separado para ele dentro do box e nisso

ele foi se direcionando para o banheiro

que ficava de frente para a sala, como
estávamos conversando, ele deixou a porta
aberta para a minha surpresa.

Ao retornar para a sala, Daniel já estava no
banho. O box ficava logo de frente do sofá
da sala, era inevitável o olhar. E como ele

Continua…

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